Aquele Querido Mês de Agosto, de Miguel Gomes, o único filme português presente em Cannes, incluído na Quinzena dos Realizadores, em 2008, é um objecto cinematográfico aliciante. Junta documentário, ficção e mete toda a equipa de rodagem dentro da acção do filme.
Estamos no domínio do Portugal profundo, rural, das festas tradicionais, das procissões e milagres, dos emigrantes que passam férias na aldeia natal, dos intrépidos heróis que se atiram da ponte para o rio e roubam casacos ao marroquinos... Tudo no enquadramento da música popular, ligeira, romântica, a condizer com as paixões de adolescentes e o gosto dos mais velhos.
Estamos no domínio do Portugal profundo, rural, das festas tradicionais, das procissões e milagres, dos emigrantes que passam férias na aldeia natal, dos intrépidos heróis que se atiram da ponte para o rio e roubam casacos ao marroquinos... Tudo no enquadramento da música popular, ligeira, romântica, a condizer com as paixões de adolescentes e o gosto dos mais velhos.
O universo de Aquele Querido Mês de Agosto, na Beira Interior, remete-nos para o verdadeiro Portugal não globalizado, indiferente ao consumo de massas, em que a satisfação das necessidades básicas passa por um leitão cozinhado à moda da terra, bem regado com vinho tinto. Aqui, respira-se o ar puro da serra.
Como se costuma dizer... primeiro estranha-se, depois entranha-se :)
1 comentário:
Ufa alguém partilha do meu gosto pelo "Aquele Querido Mês de Agosto".
Viva a serra beirã! :)*
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