(do discurso de Gabriela Canavilhas na homenagem a José Saramago.)
domingo, 20 de junho de 2010
sábado, 12 de junho de 2010
hum?
"Já o Colégio de Albergaria obriga os alunos a vestir«roupas de uso normal, tendo em atenção os padrões médios de vestuário».
«A roupa deve estar limpa e asseada, devendo os alunos vestir-se com decoro, evitando as peças extravagantes. É proibido o uso de minissaias, roupa decotada e transparente por parte das meninas, bem como o uso de calções a rapazes com idade superior a 13 anos», lê-se no regulamento do colégio.
Neste estabelecimento de ensino particular, os rapazes são ainda obrigados a ter o cabelo curto e sem pinturas, e não podem usar brincos e/ou piercings."
in SOL (http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=175651)
hein? até posso perceber algumas sugestões de "decoro", agora gostava mesmo que alguém me definisse o conceito de "extravagantes". e me explicasse, já agora, o problema de rapazes com cabelo comprido...
sexta-feira, 4 de junho de 2010
"Apoteose do Nascisismo"
Esta lei não surgiu do nada. Ela constitui apenas o mais recente passo de uma vasta campanha de promoção do erotismo, promiscuidade e depravação a que se tem assistido nos últimos anos. Por detrás de leis como o aborto, divórcio, procriação artificial, educação sexual e outras está o totalitarismo do orgasmo. Parece que o deboche agora se chama "modernidade". Mas se um dia, em vez de uma maioria porcalhona, tivermos um parlamento nihilista, espírita, xenófobo ou iberista, o que salva a identidade nacional? (…)
Mas esta tolice ideológica não durará muito, como não duraram os delírios das gerações anteriores que hoje tanto nos desgostam. Apesar dos ataques, a verdade da família, baseada numa doação mútua, estável e fecunda, resistirá.
João César das Neves, DN, 31.05.2010
Depois de ter ficado boqueaberta (imediatamente após ter lido a totalidade deste artigo de opinião e ter constatado que efectivamente existem "doutores" com um nível de ignorância bastante apurado), surgiram-me algumas questõezinhas que poderiam ser colocadas a este senhor:
1. Sabia que não é por ter sido aprovada, promulgada e publicada uma lei que permite o casamento entre pessoas do mesmo sexo que o senhor será obrigado a casar-se com uma pessoa do sexo masculino?
2. Sendo que a expressão "promiscuidade sexual" vem definida no dicionário como "facto de manter relações sexuais com grande número de parceiros", por que é que está, do seu ponto de vista, mais associada à homossexualidade do que à heterossexualidade?
3. E se a verdade da família se baseia numa doação mútua e estável, o que é que lhe faz pensar que um casamento heterossexual tem todas essas virtudes e um casamento homossexual não?
Das duas, uma: ou este senhor não vive no mesmo planeta do que eu, ou anda com os olhos bem fechados, quando passa mesmo ao lado do que não quer ver.